Joel Vargas/PMPA

O prefeito Nelson Marchezan Júnior determinou que seja intensificada a fiscalização do exame toxicológico para motoristas de táxis da Capital. A decisão foi repassada ao diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Marcelo Soletti, em reunião realizada na manhã desta quinta-feira, 27, em seu gabinete no Paço Municipal, que contou com a presença do vice-prefeito Gustavo Paim. O período para entrega do exame iniciou dia 5 de outubro e encerrou-se no último dia 21.

“Nos próximos dias a fiscalização será intensificada, até para valorizar os motoristas que entregaram o laudo no prazo. O principal objetivo do exame é dar mais segurança aos usuários de táxis em Porto Alegre”, reforça o prefeito. Ainda, segundo ele, o pré-requisito deixa o serviço público com uma qualidade superior aos aplicativos, que não têm essa garantia. 

Os condutores que não apresentaram o exame na data limite foram descadastrados e não podem prestar o serviço até regularizar a situação. Dos 51 veículos vistoriados deste o dia 26, dois foram recolhidos e autuados pela falta de laudos dos condutores. De acordo com levantamento da EPTC, 67% dos 7.682 condutores ativos entregaram o laudo do toxicológico. O exame se tornou obrigatório após aprovação na Câmara Municipal da Lei 12.420, em junho de 2018.

Desde que foi sancionada, Soletti tem reforçado que o prazo para a entrega dos exames não seria postergado e que a Lei seria seguida. “Agora nossas equipes estão orientadas a fiscalizarem e tirarem de circulação os motoristas que não apresentaram os exames", destaca o diretor-presidente.