A prefeitura está trabalhando a questão da desocupação do prédio na rua Baronesa do Gravataí, no bairro Cidade Baixa, visando a garantir a segurança e reduzir danos às famílias. Desde o dia 27 de maio, quando houve decisão judicial de desocupação do imóvel, um grupo formado por diversas secretarias busca alternativas. 

 

A ação coordenada pela Brigada Militar seria realizada em 28 de maio e foi remarcada até a realização de uma reunião com representantes das famílias. Na ocasião, foram ofertadas às famílias vagas de acolhimento para as mulheres com crianças e vagas individuais para os homens nos albergues/abrigos. Em vista do entendimento de não separar  grupos familiares foi ofertado ainda o benefício de Auxílio Moradia para sete famílias. 

 

Em reunião realiada no último dia 3, onde participaram as famílias ocupantes do local, advogados, Ministério Público, Defensoria Pública, Conselho Tutelar e prefeitura, sob a coordenação da Brigada Militar, foi reforçada a proposta da prefeitura e ajustado que o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Centro receberia, a partir do dia 4 de junho, as famílias para encaminhamento da documentação de adesão ao auxílio moradia. Somente duas famílias compareceram, mas não assinaram o termo de adesão para o auxílio moradia. 

 

No dia 7 de junho, houve a desocupação do prédio. A Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) ofereceu novamente vaga em abrigo para as mulheres e crianças e para os homens vaga em albergue/abrigo. As famílias não aceitaram ingressar nos abrigos, mas aderiram ao auxílio moradia se deslocando ao Cras Centro para assinar termo de adesão.    

 

As famílias indicaram casa de familiares para acolhimento e foram levadas assim como seus pertences. Uma família, inclusive, foi levada até Sapiranga para a casa de familiares. Somente uma família não aceitou encaminhamentos no dia. Nesse sábado, 8 de junho, foi oferecida novamente a essa família vaga no abrigo de Famílias para ficarem todos juntos, mas houve a negativa por parte dele.

 

A prefeitura reitera que está prestando todo o atendimento às famílias e não pode permitir que elas fiquem morando em um prédio que apresenta risco de desabamento.