Assinado termo de adoção de trecho da Ipiranga pela PUCRS

09/04/2019 12:24
Jefferson Bernardes/PMPA
EXECUTIVO
Prefeito destacou importância da participação de todos em busca de alternativas para a cidade

O prefeito Nelson Marchezan Júnior e o reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Irmão Evilázio Teixeira, assinaram, na manhã desta terça-feira, 9, o termo de adoção do canteiro central da Avenida Ipiranga pela instituição. O projeto prevê a manutenção e implementação de melhorias entre as ruas Dr. Salvador França (3ª Perimetral) e Professor Cristiano Fischer. O vice-prefeito Gustavo Paim também participou do encontro, no Living 360°, espaço dentro do prédio 15 da Universidade.

A previsão inicial de adoção do trecho é de dois anos, com investimento de R$ 200 mil. O plano de revitalização  inclui uma nova ponte que está sendo construída para melhorar o fluxo de trânsito e o acesso ao Hospital São Lucas e ao Instituto do Cérebro do RS, e projetos de diagnóstico e monitoramento ambiental, além de um programa de restauração da Bacia do Arroio Dilúvio. O início das obras está previsto para maio, segundo a PUCRS.

“Ações como esta, de adoção de espaços públicos, são importantes. É uma alternativa inteligente, que busca na sociedade a responsabilização de todos”, diz Marchezan.

Mas o prefeito enfatizou também que somente parcerias não resolvem todos os problemas. “Nada é tão forte quanto a máquina pública e, se não fizermos as reformas necessárias, não teremos como fazer o mínimo para a população. Nós é que temos que mudar a cidade”, acrescenta. 

PUCRS / PMPA
Projeto inclui extensão entre avenidas Salvador França e Cristiano Fischer

A proposta da PUCRS para o canteiro prevê 11 mil metros quadrados (m²) de extensão de grama e 1.407 m² de um novo paisagismo, pintura e intervenção artística. Além de serviços básicos, como roçada, capina, varrição e pintura de meio-fio, a universidade pretende qualificar a ciclovia, construindo recuos para espaços de descanso e instalando totens informativos e educativos que contribuam para a circulação no local e a segurança. 

Com a adoção de espaços urbanos por instituições, a prefeitura pode economizar recursos e aplicá-los em áreas prioritárias à população, como saúde e segurança. O Município tem um custo de mais de R$ 500 mil por ano com a manutenção de toda a Ipiranga. Apenas no trecho adotado pela PUCRS, calcula-se um gasto de R$ 83 mil anualmente.

“O dia de hoje é um marco histórico, de muita alegria para a PUC. Nosso propósito é gerar impacto social, conscientização e qualidade de vida. Nossa causa são Porto Alegre e o Rio Grande do Sul”, diz o reitor da Universidade, Irmão Evilázio Teixeira.

Living 360° – Antes da oficialização do termo, a PUCRS apresentou o projeto do Living 360°, que fica dentro do prédio 15. Com três andares e 10 mil metros quadrados, o local oferece ambientes de estudo, bem-estar e convívio, aliados ao que há de mais moderno para a aplicação de metodologias de ensino inovadoras. Foi inspirado em grandes universidades internacionais, para receber alunos de graduação e pós-graduação das oito escolas que constituem a PUCRS, organizadas em cursos e programas de graduação, pós-graduação e sequenciais, além de atividades de pesquisas. 

Durante a apresentação, os presentes foram convidados a experimentar um pouco da tecnologia disponível. Através de um link, foi possível trabalhar, por exemplo, em Transformação Urbana, um dos seis macrodesafios do Pacto Alegre - projeto lançado no último dia 26 de março (quando Porto Alegre completou 247 anos), com o propósito de transformar a capital gaúcha em referência internacional em inovação e qualidade de vida. Os outros macrodesafios são Talentos, Ambiente de Negócios, Imagem da Cidade, Qualidade de Vida e Modernização da Administração Pública.



 

 

Lissandra Mendonça

Rui Felten

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