Paralisação de servidores não acarreta interrupção de serviços
O segundo dia de paralisação de municipários em protesto pelo projeto de lei complementar que altera o estatuto dos servidores públicos municipais (aprovado na madrugada dessa segunda-feira pela Câmara de Vereadores) não acarretou interrupção de serviços à população, a exemplo do que foi registrado também na segunda-feira. À tarde, foi anunciada pelo sindicato da categoria a suspensão da greve.
Entre os setores de serviços urbanos, apenas no Dmae houve paralisações, mas de apenas 16 servidores entre os quase 1.800 que atuam no Departamento.
Nos 4 mil leitos distribuÃdos em oito hospitais de Porto Alegre administrados pela Prefeitura, também não houve problemas no atendimento.Â
Nas unidades de saúde, entre os 996 profissionais que trabalham em escala, somente 75 aderiram à paralisação. Por conta disso, em alguns postos ocorreu redução em procedimentos de enfermagem, vacinação, distribuição de medicamentos e odontologia, mas sem grandes transtornos aos usuários.
Nas escolas estatais, houve paralisações em14, de um total de 99. Duas estão em férias, mas teriam reuniões de inÃcio de ano letivo. Além destas, 33 foram afetadas pela mobilização e 49 não tiveram grevistas. Três escolas ainda permanecem em férias devido a paralisações dos anos anteriores. Já as 215 escolas comunitárias continuaram funcionando normalmente nesta terça-feira, com 100% de atendimento.
No caso das atividades contratualizadas ou terceirizadas pelo MunicÃpio, não houve adesão.
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Rui Felten