Paralisação de servidores não causa impacto significativo
A paralisação de municipários de Porto Alegre, nesta segunda-feira, 25, não afetou a maior parte dos serviços públicos prestados à população. No caso dos serviços contratualizados ou terceirizados, não houve adesão ao movimento. Nos 4 mil leitos disponíveis nos oito hospitais da Capital administrados pelo município, por exemplo, não ocorreram problemas no atendimento. Pessoas que eventualmente foram prejudicadas podem ligar para o número 156 da prefeitura e registrar a ocorrência.
Na área de serviços urbanos, todos os trabalhos continuaram sendo executados normalmente por equipes próprias e empresas contratadas, e as 215 escolas comunitárias conveniadas funcionaram regularmente nesta segunda-feira. Na Fasc, os 260 serviços prestados por meio de parcerias e os 48 por equipes próprias também não sofreram impacto da greve.
Alguns casos de restrição nos atendimentos ocorreram em unidades de saúde estatais das regiões Sul/Centro-Sul, Norte/Eixo Baltazar, Glória/Cruzeiro/Cristal, Leste/Nordeste, Partenon/Lomba do Pinheiro e Restinga/Extremo Sul.
Nas 99 escolas estatais, 14 ficaram paralisadas e 43 foram afetadas. Em 32, não houve greve e dez ainda estão em férias devido à paralisações dos anos anteriores.
No Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), 15 servidores de um total de 123 ficaram parados. Entre as 20 gerências, apenas duas registram movimentos grevistas. Em uma delas, com 52 servidores, dois aderiram à mobilização. E em outra, 13 dos 71 servidores paralisaram. Já os serviços terceirizados do Dmae não tiveram adesão.
Gilmar Martins