Com grande movimentação, 35ª Festa do Pêssego é prorrogada

06/12/2019 09:38
Luciano Lanes/PMPA
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Evento permanecerá no Largo Glênio Peres até o dia 31

Transferida neste ano para o Largo Glênio Peres, no Centro Histórico de Porto Alegre, a 35ª Festa do Pêssego registrou resultados expressivos. Por isso, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) decidiu, em conjunto com os produtores, prorrogar o evento até o dia 31. Originalmente, o cronograma previa sua realização entre dias 15 e 24 de novembro.

Ao todo, a expectativa dos produtores é comercializar até 70% da safra de pêssego deste ano – que deve totalizar 125 toneladas, 4% maior do que a de 2018. Até o ano passado, quando era realizado na Zona Sul, a Festa do Pêssego escoava, no máximo, 30% da safra total. O restante era vendido aos supermercados e às Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS). 

“Vendendo direto ao consumidor final, sem intermediários, o produtor obtém melhores margens de rentabilidade e mais autonomia para escoar a colheita. Já o comprador tem a oportunidade de acessar pêssegos de alta qualidade direto do pé”, explica o coordenador de Fomento de Atividades da SMDE, Oscar Peliciolli. No evento, diz ele, é possível encontrar o pêssego médio a cerca de R$ 5 o quilo. Já o grande varia de R$ 8 a R$ 10, dependendo da apresentação e qualidade. Na média, o produtor recebia apenas 50% desse valor ao comercializar a fruta para grandes distribuidores. 

“Para nós, produtores, a mudança para o Centro Histórico foi muito benéfica”, garante o produtor Tiago Bertacco. “Espero que, no próximo ano, possamos estar de volta aqui no Largo Glênio Peres para mais uma temporada de boas vendas.”

Na avaliação do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Eduardo Cidade, relatos como o de Bertacco atestam que a mudança da Festa do Pêssego foi acertada. “Colocamos a safra na vitrine, junto ao Mercado Público, em um local por onde passam milhares de pessoas por dia. Já estamos analisando a possibilidade de estender ainda mais a presença das bancas de pêssego no centro da cidade”, garante.

 

Andreas Müller

Taís Dimer Dihl

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