A secretária municipal de Desenvolvimento Social e Esporte, Denise Russo, lembra o significado da família na formação do cidadão. “É devolver os valores familiares a estas crianças. O programa foi construído em amplo diálogo com as instituições envolvidas com o objetivo de dar às crianças um acolhimento com mais carinho e de forma mais individualizada”, ressalta.

O presidente da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Joel Lovatto, destaca a importância dessa aprovação. “Podemos garantir que esse programa seja contínuo. Por meio desse serviço, podemos dar um olhar mais individualizado para cada criança”, observa.

O projeto foi desenvolvido em parceria com Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Tribunal de Justiça. As famílias interessadas em receber as crianças ou adolescentes em casa devem preencher os requisitos necessários e se cadastrarem na Fasc a partir de 2019.

Acolhimento - Porto Alegre passa a ter três tipos de acolhimento depois da aprovação do projeto: Família Acolhedora, Abrigos (equipe técnica acolhe até 20 crianças e adolescentes) e Casas Lar (casal/mãe social acolhe até dez crianças e adolescentes). A proposta é capacitar, já em 2019, vinte famílias acolhedoras. As famílias que demonstrarem interesse serão selecionadas e avaliadas dentro dos critérios preestabelecidos. Após, serão capacitadas. Haverá acompanhamento da Fasc durante toda a estadia e, por fim, a criança ou adolescente volta para a família de origem ou é encaminhada para adoção.