Prosseguem, nesta semana, as atividades educativas da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) por um trânsito com menos riscos de acidentes e atropelamentos nas imediações de escolas da capital. As ações do Programa Volta às Aulas, com distribuição de material informativo em abordagens de condutores, alunos e público em geral das comunidades escolares, visam um melhor disciplinamento do trânsito e uma maior proteção dos alunos nas travessias das vias. Na segunda-feira, 11, os agentes da Coordenação de Educação para a Mobilidade (CEM) estarão das 13h às 13h30 na entrada do Colégio Anchieta (Avenida Nilo Peçanha, 1.521), durante a chegada dos alunos. Quarta-feira, 13, as ações ocorrerão na Escola Municipal Arami Silva (Rua Chico Pedro, 390, bairro Camaquã), das 7h às 7h30 e das 13h às 13h30.

Diego Marques, coordenador da CEM/EPTC, explica o foco principal das atividades: “Nas abordagens, vamos alertar, entre outras questões, sobre os riscos das filas duplas nas paradas junto às escolas, que aumentam a possibilidade de atropelamentos, além dos visíveis prejuízos ao fluxo do trânsito. A necessidade de realizar as travessias nas faixas de segurança, para uma maior proteção dos alunos, também será reforçada pelos nossos agentes de educação, para evitar atropelamentos”.

Transporte Escolar – Para uma maior segurança dos alunos, a comunidade escolar deve ficar atenta sobre o uso adequado do transporte dos estudantes, serviço regularizado obrigatoriamente junto à EPTC. Em Porto Alegre, existe apenas um tipo de transporte escolar autorizado pela Prefeitura. São aqueles veículos padronizados, que passam por vistoria, com seus motoristas cadastrados e capacitados para essa profissão, com toda a documentação e alvará necessários para a realização desse transporte. Na hora de contratar o serviço, os pais têm todo o direito de solicitar a documentação.

Luciano Souto, gerente de fiscalização da EPTC, informa que em 2018 a empresa realizou mais de 60 apreensões, praticamente o dobro em relação a 2017. A EPTC está intensificando cada vez mais a fiscalização de transporte escolar clandestino. "Os pais que contratam esse tipo de serviço irregular têm que ter consciência de que em algum momento os seus filhos vão ficar sem o transporte, seja pela condição do veículo ou porque esse tipo de transporte é irregular, sujeito à fiscalização e recolhimento", diz Souto.

EPTC tem acompanhado diariamente, em operações de fiscalização, o excesso de crianças em veículos em péssimo estado de conservação. Esses veículos são retirados de circulação para evitar risco à segurança e à integridade física das crianças. Quem pratica esse serviço clandestino está sujeito à fiscalização, autuação e ao recolhimento do veículo. É importante que os pais que tiverem alguma informação sobre o transporte irregular entrem em contato com a EPTC, pelo número 118, para ajudar na fiscalização.