Prefeitura busca recursos para combate ao descarte irregular

03/10/2019 15:29
Renata Simmi/Divulgação PMPA
PLANEJAMENTO E GESTÃO
Escolas da rede pública devem receber 250 composteiras

A Prefeitura de Porto Alegre encaminhou ao Ministério do Meio Ambiente projeto que visa combater o descarte irregular de resíduos sólidos e a dificuldade na segregação de resíduos seletivos. Se aprovada, a proposta prevê a aplicação de R$ 2,8 milhões, com contrapartida de R$ 28 mil por parte do município. O valor destinado para investimentos é da ordem de R$ 30 milhões. As propostas apresentadas devem ter custo entre R$ 1 milhão e no máximo de R$ 5 milhões para projetos com duração de 12 a 36 meses. Os recursos do Governo Federal são provenientes do Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

De acordo com a secretária municipal de Planejamento e Gestão, Juliana Castro, a iniciativa tem por objetivo aumentar a segregação dos resíduos, incentivar o descarte correto, por meio de ações educativas, gerando mais qualidade de vida à população.

A proposta do Município prevê ações como Unidade Móvel de Educação Ambiental, que terá a função de escola itinerante sobre gestão de resíduos com atividades voltadas ao público de todas as faixas etárias. Os roteiros deverão ocorrer nas 231 comunidades distribuídas em 52 bairros na capital. “Devemos instruir a população com informações e com isso mudar a cultura quanto ao consumo consciente e ao descarte dos resíduos”, explica o diretor-geral do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), René Souza.

Estão previstas a instalação de 250 composteiras em escolas da rede pública para reciclar o resíduo orgânico. Para fazer o apoio logístico e identificar onde estão os causadores de descarte irregular, a proposta prevê uma Central de Monitoramento de Informações. Com isso será possível estabelecer ações por região e de acordo com a situação de cada local. Também estão previstas a instalação duas bombas helicoidais para qualificar o tratamento de efluente gerado no Aterro Sanitário da Extrema, no Lami, atualmente desativado, mas que exige monitoramento por conta do chorume que ainda é gerado no local.

 

 

Eliane Iensen

Fabiana Kloeckner

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