Aprovada contratação temporária para Operação Inverno

13/05/2019 16:33

Por 33 votos favoráveis, nenhum voto contrário e zero abstenção foi aprovado, na sessão ordinária desta segunda-feira, 13, da Câmara Municipal, o Projeto de Lei do Executivo 003/19, que autoriza a contratação de profissionais, por prazo determinado, para atender necessidade temporária  da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), durante a Operação Inverno. Eles vão  atuar no Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV), em pronto atendimentos e farmácias distritais. 

A autorização concedida pelo Legislativo permite a contratação temporária de 21 enfermeiros (para 30 horas semanais) e 48 técnicos de enfermagem (30 horas semanais), que vão trabalhar  no Hospital Materno Infantil Presidente Vargas e pronto atendimentos. Já, para atendimento no HMIPV, pronto atendimentos e farmácias distritais, são: cinco farmacêuticos (até 40 horas semanais), e 17 auxiliares de farmácia (até 40 horas semanais).

“A experiência vivida em 2009 demonstrou a necessidade de definição de estratégia de prevenção e controle da influenza e demais doenças relacionadas com os meses de inverno”, diz o prefeito Nelson Marchezan Júnior. Portanto, de acordo com o chefe do Executivo, o reforço de recursos humanos vai permitir a redução dos efeitos da Influenza H1N1 e das principais doenças de inverno sobre a população. 

O prefeito enfatiza que a capacidade instalada para atendimento das demandas ordinárias de assistência à saúde já está no limite, mesmo com a utilização de horas extras, e durante  inverno, a procura pelos serviços aumenta. “Diante deste quadro, torna-se necessário o acréscimo temporário de pessoal para atendimento no Presidente Vargas e pronto atendimentos”, diz. 

Atenção Primária - O secretário municipal de Saúde, Pablo Stürmer, salienta que além da maior oferta de cuidado, é importante a estruturação de programas que integrem a atenção primária à saúde com os demais níveis do cuidado, em especial, os tradicionalmente demandados por conta das patologias respiratórias - que são os pronto atendimentos e hospitais. “Esta integração aumenta a efetividade das ações clínicas, e também a satisfação de usuários e trabalhadores”, afirma. 

As crises de asma são responsáveis por 25% das internações anuais por doenças respiratórias. Destas, 65% ocorrem entre abril e setembro, sendo 90% delas em menores de 15 anos. A bronquiolite viral aguda, a mais comum das doenças respiratórias em menores de 2 anos, tem pico de incidência entre os meses de maio e setembro. Ocorre o mesmo com os casos de pneumonia, que aumentam cerca de 50% entre maio e agosto. Em adultos, a doença broncopulmonar obstrutiva crônica é mais comum também entre maio e setembro, quando tem aumento de 55%.  
 
 

 

 

 

 

Paulo Ricardo Fontoura

Fabiana Kloeckner

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